quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O QUE É A IGREJA CATÒLICA ROMANA? (página 1)













INTRODUÇAO

A partir destas letras, o leitor começará a conhecer melhor a história da Igreja Católica Apostólica Romana e como ela se posiciona diante da Bíblia e dos seus ensinos. Em se tratando de uma religião com tantos adeptos, ela é a maior facção do cristianismo, ainda figura como a seita religiosa que possui o maior número de fiéis, contando com os que se dizem católicos não praticantes. Muitos se dizem católicos, mas desconhecem a história desta gigantesca instituição.
Em muitas partes do mundo ainda existem pessoas que acreditam na santidade do "santo padre", mas neste estudo traremos a memória o que a história diz sobre a vida desregrada de muitos que se intitulavam de "Vossa Santidade". Este livro não foi escrito para atacar a biografia de papas e vigários católicos, até porque mau caráter tem em toda religião. Os alvos de nossas reflexões serão as doutrinas, crenças, práticas e ritos católicos. O autor foi batizado e criado na doutrina católica, até que conheceu os grupos evangélicos e abandonou o catolicismo.
Entre os assuntos que abordaremos, vamos mostrar dados estatísticos sobre os números de papas, as doutrinas anti-bíblicas que ela foi acolhendo com o tempo, a história do catolicismo, uma passeada pelos palácios e templos católicos.

I – CRONOLOGIA DA PAGANIZAÇAO DO CATOLICISMO

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Apesar dos romanistas dizerem que a Igreja Católica Romana fora fundada pelo Senhor Jesus Cristo, a maioria dos historiadores e teólogos acredita que a formação da igreja católica se deu lentamente, isto é, desde que surgiu Zeferino, bispo de Roma, que começou um movimento herético contra a divindade de Cristo, até o fortalecimento do papado por Gregório I (590-604). Aqui citaremos uma lista das heresias que se foram introduzindo dentro da igreja com o passar dos anos.
HERESIAS E PAGANISMO
33-196 d.C. – Período de pureza doutrinária, e luta contra as heresias gnósticas.
199 d.C. – Calixto I tenta impor o título de bispo dos bispos ao chefe da igreja da cidade de Roma e recebe críticas do teólogo contemporâneo, Tertuliano.
254 d.C. – Estevão I tenta se intrometer nos problemas das igrejas do Norte da África e é reprimido por Cipriano, bispo de Cartago.
260 d.C. – Os ministros começam a ser chamados de sacerdotes.
270 d.C. – Antônio no Egito deixa seus bens materiais para viver retirado do mundo, a "moda pega". Alastra-se pela palestina, Europa e Ásia a construção de mosteiros.
343 d.C. – Concílio dos bispos ocidentais, em Sárdica, reconhece a autoridade do bispo romano.
370 d.C. – Após o cristianismo se torna a religião do Estado, os pagãos, principalmente os praticantes da religião pagã romana e grega, ingressam na igreja em massa, trazendo costumes e práticas que foram se acomodando no seio do cristianismo, tais como: culto aos santos, recepcionado por Basílio de Cesaréia, e Gregório de Nazianzo. Surgem os incensários e altares como parte do culto cristão.
384 d.C. – Sirício é o primeiro a usar o título de papa, mas muitos outros bispos também usavam este título.
400 d.C. – Começam a orar pelos mortos e fazerem o sinal da cruz, também surge a veneração de relíquias em maior grau.
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431 d.C. – Maria é proclamada Mãe de Deus.
445 d.C. – Leão I (440-461) é reconhecido pelo imperador III, em 445, como o "Primaz de todos os Bispos".
500 d.C. – Uso de roupas sacerdotais.
590-604 – Gregório I, na prática, exerceu toda a autoridade papal, por isso é considerado "Primeiro Papa Verdadeiro". Muitos historiadores o reconhecem como o primeiro papa com poder espiritual e temporal. O início oficial do papado.
593 d.C. – O dogma do purgatório começa a ser ensinado.
600 d.C. – O latim é usado oficialmente nas celebrações.
709 d.C. – Obrigatoriedade de beijar os pés do bispo universal.
758 d.C. – A confissão auricular é introduzida na igreja por religiosos do Oriente.
787 d.C. – Início do culto das imagens e das relíquias.
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819 d.C. – A festa da assunção de Maria é observada pela primeira vez.
850 d.C. – Uso de água benta.
880 d.C. – Canonização dos santos.
998 d.C. – Estabelecimento do dia de finados e a quaresma.
1000 d.C. – O sacrifício da missa.
1074 d.C. – Proíbe-se o casamento para os sacerdotes.
1075 d.C. – O clero deveria divorciar-se cada um da sua esposa. Gregório VII impõe o celibato.
1076 d.C. – Dogma da infalibilidade da igreja.
1095 d.C. – Indulgências plenárias.
1100 d.C. – Inicia-se a fase de pagamento da missa e o culto aos anjos.
1115 d.C. – A confissão auricular é transformada em artigo de fé.
1125 d.C. – Entre os cônegos de Lion aparecem as primeiras ideias da Imaculada da Conceição de Maria.
1139 d.C. – Torna-se obrigatório a ordem do celibato para o clero.
1160 d.C. – Estabelecimento dos setes sacramentos.
1186 d.C. – É estabelecida a santa Inquisição.
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1190 d.C. – Estabelecida a venda de indulgências.
1198 d.C. – Inocêncio III declara-se "Vigário de Cristo e de Deus, Soberano Supremo da Igreja e do Mundo" e institui a Inquisição.
1200 d.C. – Uso do rosário por Domingos, chefe da inquisição. O pão da ceia foi substituído pela hóstia.
1215 d.C. – A transubstanciação torna-se artigo de fé e é estabelecida a obrigatoriedade da confissão auricular anualmente.
1220 d.C. – Adoração a hóstia.
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1226 d.C. – Introduz-se a elevação da hóstia.
1229 d.C. – Proíbe-se ao leigo a leitura da Bíblia.
1264 d.C. – Festa do Sagrado Coração.
1303 d.C. – A bula "Unam Sanctum" proclamou e declarou que a Igreja Católica Apostólica Romana é a única maneira do homem encontrar a salvação.
1311 d.C. – Procissão do Santíssimo Sacramento e a oração da Ave Maria.
1414 d.C. – Na Eucaristia era oferecida somente a hóstia aos participantes e o cálice restrito aos sacerdotes.
1439 d.C. – Os sete sacramentos e o dogma do purgatório são transformados em artigo de fé.
1546 d.C. – A tradição é conferida igual autoridade como a Bíblia.
1573 d.C. – É confirmada a canonicidade dos livros apócrifos.
1854 d.C. – Proclamação da doutrina da Imaculada Conceição de Maria.
1864 d.C. – Declaração da autoridade temporal do Papa.
1870 d.C. – É decretada a infalibilidade papal.
1950 d.C. – A Assunção de Maria é transformada em artigo e fé.

Como vimos neste capítulo, a Igreja Católica que hoje conhecemos, é uma deformação do cristianismo puro, que foi sendo abandonado lentamente até se tornar nesta Babilônia espiritual. As datas citadas na lista acima não são precisas, porque certas heresias se propagavam, mas depois eram reprimidas, quase se extinguindo, e mais tarde ressurgiam, permanecendo até serem aceitas oficialmente. Como exemplo, temos a questão da infalibilidade do Papa que já era advogada por muitos bispos de Roma em diversas épocas da história, mas que só foi decretada em 1870. Outras heresias já não existem, mas que eram amplamente aceitas e praticadas no passado, como a Inquisição, que punia com a morte os acusado de heresia e apostasia.

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