quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A TRADIÇÂO CATOLICA

E a Tradição, é Confiável?


O Catolicismo Romano afirma se embasar não somente na Bíblia, mas também na Tradição supostamente herdada dos apóstolos. Contudo, não existe absolutamente tradição católica alguma que possa ser rastreada até os apóstolos. Nenhuma! As tradições católicas apareceram muito depois daquela época. E a idéia da infalibilidade foi uma das últimas tradições de todas elas. O próprio conceito de pronunciamentos ex-catedra tão central na infalibilidade não era sequer imaginado antes do século 16.
Além do mais, admite-se que a Tradição tenha atravessado muitas mudanças. O Vaticano II reconhece:

“A Tradição que vem dos apóstolos progride… há um crescimento em lampejos de realidades e palavras que são distribuídas”.

Ele prossegue: “A Sagrada Escritura é o discurso de Deus com algo escondido na escrita sob a inspiração do Espírito Santo. E a Tradição transmite em sua inteireza a Palavra de Deus que foi confiada aos apóstolos por Cristo o Senhor e pelo Espírito Santo… daí tanto a Escritura como a Tradição devem ser aceitas e honradas como o mesmo sentimentos de devoção e reverência.
Está Claro portanto, que no supremamente sábio arranjo de Deus, a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja estão de tal modo unidos e associados que um deles não pode permanecer sem os outros. Trabalhando em conjunto, cada um a seu próprio modo, sob a ação do Espírito Santo, contribuem todos efetivamente para a salvação das almas.”
Sérios problemas com esta visão são imediatamente aparentes: a Bíblia não é suficiente, não pode ficar sozinha e não contém toda a verdade de que precisamos para a salvação, mas deve ser suplementada pela Tradição e interpretada pelo “Magistério da Igreja”.
Nem a Igreja Católica Romana com o seu Magistério nem a sua Tradição existiam durante os 2.000 anos dos tempos do Velho Testamento e obviamente a Palavra de Deus que era (e continua hoje) maior em volume do que o Novo Testamento não necessitava de outra. Vimos agora como esta idéia católica de que a Bíblia é insuficiente contradiz inteiramente o que a própria Bíblia diz. Também, o problema não termina aí.
Sem uma fita gravada do que foi dito obviamente seria impossível rastrear qualquer tradição oral 10 e muito menos 1.900 anos até os apóstolos. As declarações orais não apresentam registro permanente não pode ser verificado. O problema não seria eliminado, mesmo que alguém do 2º século, apenas 50 ou 100 anos depois dos apóstolos, tivesse escrito o que ela afirmava ter sido o ensino oral, pois ainda permaneceria um hiato de transmissão oral sem verificação. É um fato simples que a Igreja Católica Romana, por tudo que fala sobre a Tradição Apostólica, não pode provar que uma única de suas tradições venha mesmo dos apóstolos!
Cristo citou as Escrituras e disse que tudo deve se cumprir (Marcos 14:49; Lucas 24:44). Ele jamais citou a tradição ou sugeriu que ela se cumpriria – estranha omissão se a tradição fosse parte essencial da Escritura. Paulo nos assegura que “Toda Escritura é inspirada por Deus” (2 Timóteo 3:16 conf. 2 Pedro 1:20,21). Não foi dada tal segurança à tradição; de fato o oposto é que está implícito. Paulo diz a Timóteo para “pregar a Palavra….corrigir, repreender e exortar com toda a longanimidade e doutrina (2 Timóteo 4:2). Ele nunca disse para pregar a tradição – novamente uma estranha omissão se a tradição fosse essencial ou mesmo válida.
Não há uma tradição do Velho Testamento judaico, que existiu desde Moisés, ou Davi ou Isaías e que devesse ser observada em adição à Palavra de Deus. Cristo não falou nada bem da tradição judaica, mas até denunciou-a como tendo pervertido e tornado sem efeito a Palavra de Deus (Mateus 15:1-9). Ele certamente não exigiria que a Igreja dependesse da tradição tão facilmente pervertida, mas deu a ela como deu a Israel toda a instrução de que ele carecia por escrito.

Referências Escriturísticas à Tradição

As palavras “tradição ou tradições” ocorrem 14 vezes no Novo Testamento. Oito referências (Mateus 15:2, 3, 6; Marcos 7: 3,5,8,9,13) são declarações de Cristo nos evangelhos e todas elas depreciativas das tradições judaicas como acima observado. Paulo faz cinco referências, duas das quais claramente depreciativas (Colossenses 2:8; Gálatas 1:14). A única referência de Pedro (1 Pedro 1:18) é também depreciativas. Isso deixa três referências favoráveis de Paulo: “De fato, eu vos louvo, em tudo, porque vos lembrais de mim e retendes as tradições assim como vo-las entreguei” (1 Coríntios 11:2); “Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra seja por epístola nossa. Nós vos ordenamos… e não segundo a tradição que de nós recebestes” (2 Tessalonicenses 2:15; 3:6).
Sobre estes três últimos versículos repousa todo o edifício da Tradição do Catolicismo. Mesmo assim, nem um destes versos se refere à Tradição Católica Romana conforme ela tem se desenvolvido através dos séculos, desde os dias dos apóstolos. Paulo obviamente estava falando do que ele ou outros apóstolos já haviam ensinado, pessoalmente. Ele não estava se referindo a tradições que poderiam se desenvolver sob a influência de líderes desconhecidos da Igreja, em algum tempo futuro. Portanto a não ser que possa ser demonstrado que a Tradição atual da Igreja Católica Romana foi primeiramente ensinada pelos apóstolos e permaneceu pura até hoje, nenhum suporte para ela pode ser encontrado nesses versos. E já mostramos que é impossível rastrear qualquer tradição atual de volta até os apóstolos.
Além disso, as Tradições Católicas Romanas contradizem o claro ensino da Escritura e desse modo jamais poderiam ter sido ensinadas pelos apóstolos. Existem mesmo contradições dentro das próprias Tradições Católicas. Em seu “Sobre o Estudo da Sagrada Escritura”, o Papa Leão XIII (1823-1829) escreveu que “os Pais da Igreja “expressavam as idéias do seu próprio tempo e assim fazia declarações que nestes dias têm sido abandonadas como incorretas”. Já vimos, também, que os falsos decretos foram manufaturados e que eles se tornaram a base de muitas tradições e mesmo do Cânon de Lei, que permanecem até o presente.Tradição Oral Um Expediente Temporário
Enquanto o Novo Testamento estava sendo escrito houve obviamente um tempo em que a Igreja Primitiva confiava nos ensinos orais dos apóstolos. Temos muitas razões para crer, contudo, que qualquer que fosse o ensino o Espírito Santo inspirava o que pretendia para que todos os crentes através da história tivessem tudo por escrito. Isto é verdade pelas razões já delineadas:
1. Não havia tradição oral entregue através do Velho Testamento dos tempos de Moisés, Davi Samuel e outros para Israel, então por que teria de haver para a Igreja?
2. Cristo condenou toda a tradição oral desenvolvida pelos rabinos como tendo pervertido a Palavra escrita de Deus, então por que desejaria Ele que a Igreja tivesse a mesma influência corruptora?
3. É impossível rastrear a tradição até sua fonte ou ter certeza da sua exatidão.
4. Os ensinos orais devem inevitavelmente ser corrompidos no processo de transmissão de uma geração para outra.
5. Nem tudo que Paulo e os demais apóstolos disseram foi a nível de Escritura e destinado aos crentes de todas as épocas e única maneira correta de fazer a distinção seria colocar os ensinos permanentes por escrito.
Que os ensinos orais dos apóstolos, destinados a todos os tempos, foram colocados por escrito, é indicado pelos próprios apóstolos. Temos tal evidência nos escritos de Paulo. Em 1 Coríntios 11:23 ele declara estar apresentando por escrito o que já havia antes ensinado oralmente: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei”. Na 2 Tessalonicenses 2: 5, Paulo declara a mesma coisa “Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas?” Ele estava dando a eles e (a nós), por escrito, o que ele antes tinha dito oralmente e ao mesmo tempo estava elaborando o assunto e fornecendo mais compreensão. A mesma coisa é verdadeira da tradição à qual ele se refere na 2 Tessalonicenses 3:6 . Novamente ele frisa: “Quando ainda estava convosco, vos ordenamos (oralmente) isto…”,(verso 10). Pedro diz o mesmo: ” Mas de minha parte esforçar-me-ei diligentemente por fazer que, a todo tempo mesmo depois da minha partida, conserveis lembrança de tudo” ( 2 Pedro 1:15). Em outras palavras, ele colocou por escrito o que antes havia lhes ensinado oralmente para que não o esquecessem ou corrompessem após sua morte.
Paulo estava muito preocupado com a falsa doutrina. Muitos de seus escritos foram para corrigir heresia. Ele admoestava os anciãos de Éfeso: “Eu sei que depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”(Atos 20: 29,30). Não seria razoável, portanto, imaginar que Paulo não iria colocar por escrito tudo que o Espírito Santo lhe tinha inspirado a ensinar. Se os homens até mesmo pervertem a verdade escrita, quanto mais fácil é perverter o que era oral, pois as memórias falham e as novas gerações por vir jamais ouviriam o ensino original.

E a Tradição Escrita?

A tradição escrita no Catolicismo provém das obras dos chamados Pais da Igreja. Infelizmente uma grande quantidade de fraude tornou-se a fonte das idéias que permanecem como dogmas estabelecidos atualmente, tais como as declarações atribuídas nos escritos de Isidoro ao papa Júlio, mais ou menos em 388, os quais dizem que “a Igreja de Roma, por um singular privilégio, tem o direito de abrir e fechar os portões do céu a quem ela quiser”. E que os papas herdaram “a inocência e santidade de Pedro”, e portanto são santos e infalíveis e toda a cristandade deve tremer diante deles. Tais declarações são claramente anti-bíblicas.
De seus exaustivos estudos dos documentos históricos originais Von Dollinger nos informa:
Quase no final do quinto e início do sexto século, o processo de falsificações e ficções no interesse de Roma foi aí ativamente executado. Então começou a compilação de atos espúrios dos mártires romanos a qual continuou por alguns séculos e com a crítica moderna mesmo Roma foi obrigada a desistir…
Enquanto a tendência de forjar documentos era tão forte em Roma, é notável que durante mil anos não fora feita tentativa alguma ali para formar uma coleção de cânones… mais de vinte sínodos tinham sido mantidos em Roma desde 313, mas não há registros deles a serem localizados.
A tradição espúria foi manufaturada e eventualmente tornou-se a base de quase todo o sistema papal e muito da Lei Canônica. Foram os falsos decretos, revisados e elaborados século após século, que formularam o Catolicismo Romano conforme ele é hoje. Von Dollinger nos informa ainda:
Gregório VII… se considerava não apenas reformador da Igreja, mas também o fundador divinamente comissionado para uma completa nova ordem…
Gregório colocou ao redor dele por etapas os homens exatos para elaborar o sistema de lei da Igreja… Anselmo pode ser chamado o fundador do novo sistema gregoriano de lei da Igreja, primeiro por extrair e colocar em forma de obra cada coisa das falsificações de Isidoro a serviço do absolutismo papal depois por alterar a lei da Igreja através de uma tecitura de invenções e interpolações frescas…
Clara e cautelosamente quando os partidários de Gregório iam trabalhar, eles entravam no mundo de sonhos e ilusões sobre o passado e sobre os países remotos. Não podiam eles escapar da imperativa necessidade de demonstrar que o seu novo sistema teria sido a prática constante da Igreja, sendo difícil, senão impossível, distinguir quando a ilusão involuntária emergia no engano consciente. Quaisquer exigências presentes eram selecionadas das história míticas ao seu comando, rápida e descuidadamente em seguidas invenções frescos eram adicionadas e logo cada afirmação de Roma era apresentada com tendo um legítimo fundamento em existência nos (fraudulentos) registros e decretos.Os decretos eram usados para construir fictícias expressões dos papas (as quais em seguida se tornavam leis) e para colocar a Tradição (e falsa tradição a essa ) no mesmo nível da Escritura. Alem do mais, ao contrário da Bíblia, o que se encontra prontamente disponível num volume, na Tradição ocupa muitos volumes dos supostos escritos dos Pais da Igreja e decretos dos concílios. Volumosa e inacessível à pessoa comum. Ela consiste de: pelo menos 35 volumes dos Pais da Igreja, em grego e latim, usualmente terminando com Gregório I em 694 d.C.; outros 35 volumes de decretos dos concílios da Igreja; cerca de 25 volumes das expressões e decretos dos papas; cerca de 55 volumes das supostas expressões e feitos dos santos, ao todo unas 150 volumes ao todo.
Richard Bennet, ex-padre católico, explica mais:
O Bispo ou Sacerdote Católico Romano comum, sem falar no Católico comum jamais pode encontrar toda a sua tradição ou ler a mesma, uma vez que ela está guardada em muitas línguas extintas e estrangeiras. Mesmo que todas fossem disponíveis em tradução, uma pessoa jamais poderia dominar os 150 volumes de tal modo como se fosse um só volume, como a Bíblia. Declarar, portanto, que (a Bíblia mais) a Tradição Sagrada formam um único depósito de escritura é um absurdo.
Claramente, por seu compacto volume, a “Sagrada Tradição Católica” sobrepuja a Bíblia em 150 x 1. Então o Católico comum não tem acesso à maior parte do que a Igreja chama “a Palavra de Deus”. Além disso, ao contrário da Bíblia (que muito dela contradiz), a tradição escrita e os dogmas oficiais da Igreja têm mudado freqüentemente, até mesmo propondo idéias contraditórias, em tópicos importante como o do aborto. A maioria dos Católicos não sabe que a sua Igreja e os papas infalíveis têm mudado de idéia várias vezes neste tópico. Impraticável sob a perspectiva atual.

Do século V em diante a visão de Aristóteles de que o embrião vai através de etapas do vegetal ao animal e ao espiritual era aceita. Apenas o último estágio era humano. Desse modo Gregório V (1045-1046) disse: “Não é assassino quem comete aborto antes da alma penetrar no corpo”. Gregório XIII (1572-1585) disse: que não era homicídio matar um embrião de menos de 40 dias, visto como ele ainda não era humano. Seu sucessor Sixto V, o que rescreveu a Bíblia discordava. Sua Bula de 1588 considerou todos os abortos por qualquer motivo homicidas e causa de excomunhão. Seu sucessor Gregório XIV reverteu este decreto. Em 1621, o Vaticano editou uma nova doutrina pastoral permitindo o aborto até os quarenta dias. Lá pelo século XVIII, o maior teólogo moral da Igreja, Santo Afonso de Ligório, ainda negava que a alma fosse infusa na concepção e permitia flexibilidade nesse assunto e principalmente quando a mãe do feto estava em perigo. Finalmente em 1869 Pio IX declarou que a destruição de qualquer embrião era aborto e merecia excomunhão, visão esta que permanece ainda hoje.

CONHEÇA 10 SEGREDOS SUJOS DA IGREJA CATÓLICA


Ao longo da sua longa história, a Igreja Católica tem sido abalada por escândalos que vão desde a criação da Ordem dos Templários, o julgamento de Galileu até a Madre Teresa??. Ao longo do século 20 e 21, muitos escândalos vieram à tona, mesmo com a Igreja tentando mantê-los em segredo.
Confira 10 segredos sujos da Igreja Católica e se surpreenda:

O retorno das crianças judias batizadas

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Enquanto o Papa Pio XII foi condenado por permanecer em silêncio sobre o Holocausto, a Igreja Católica tomou medidas para salvar milhares de judeus dos nazistas. Alguns judeus italianos e húngaros conseguiram certificados de batismo falsos e outros documentos identificando-os como católicos. Na França, muitas crianças judias foram batizadas e colocadas em escolas e orfanatos católicos para escondê-las dos nazistas.
O problema é o que aconteceu em seguida. Quando a guerra terminou, a Igreja Católica na França emitiu uma ordem que proibia os seus representantes de devolver as crianças judias que tinham sido batizados como católicas. O documento declarava firmemente que "as crianças que foram batizadas não devem ser confiadas a instituições que não estariam em condições de garantir a educação cristã."
A questão veio pela primeira vez à público na França, com o famoso caso de Robert e Gerald. Até hoje não está claro quantas crianças judias a Igreja Católica resgatou mas não devolveu ao seus pais.

Igreja Católica e o apoio ao Fascismo

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Em fevereiro de 1929 o ditador italiano Benito Mussolini assinou um tratado com a Igreja Católica, selando a paz entre o Estado Italiano e a Santa Sé. A benção do Sumo Pontífice ao acordo de certo modo legitimou o líder fascista aos olhos do mundo católico e sedimentou uma estranha aliança entre um regime político que exaltava a violência e a guerra com uma religião que enaltecia o amor e a concórdia.

Igreja Católica e o abuso sexual contra crianças

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O abuso infantil dentro da Igreja Católica tem sido um problema por um longo tempo, mas a questão só se tornou pública no final de 1980. O abuso é um enorme escândalo em si, mas o fato de que demorou tanto tempo para vir à tona esse tipo de crime é ainda pior: A Igreja Católica, como instituição, procurou deliberadamente encobrir o abuso de crianças e padres pedófilos.

Igreja e o auxílio na fuga de nazistas no pós 2° Guerra

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No final da II Guerra Mundial, muitos criminosos de guerra nazistas tentaram fugir da Europa para evitar processos. Em pelo menos alguns casos, eles receberam ajuda de altos clérigos católicos. Em dezembro de 1944, a Igreja permitiu que um bispo chamado Alois Hudal visitasse prisioneiros nazistas mantidos em campos de aliados, presumivelmente para fins religiosos. No entanto, o bispo Hudal usou sua posição para ajudar um número grande de criminosos de guerra nazistas fugir em segurança.
Hudal ajudou a criar rotas de fuga conhecidas como "ratlines", permitindo que os nazistas que queriam fugir para a América do Sul.Ele usou sua posição na hierarquia da Igreja para obter passaportes e vistos através de Organização do Vaticano para os Refugiados.

O Holocausto Croata

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Enquanto os campos de concentração administrados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial são, provavelmente, mais conhecido hoje, havia muitos campos de concentração semelhantes em outros países, incluindo alguns na Iugoslávia, dirigidos por padres católicos.
Após as Potências do Eixo ocuparem a Iugoslávia em 1941, um novo governo fascista foi formado chamado de ''Estado Independente da Croácia'', que foi considerado como tendo sido um "estado-fantoche nazista". O novo governo foi designado pela Utashe, versão croata dos nazistas, chefiado por um ditador chamado Ante Pavelic. O Utashe foi definido pelo catolicismo ultraconservador e racismo.
Depois de Pavelic assumiu o poder, o arcebispo católico Aloysius Stepinac realizou um banquete para o ditador, proclamando-o "a mão de Deus no trabalho." Pavelic também foi recebido pelo Papa Pio XII em pessoa. Quatro dias antes de Pavelic conhecer o Papa, o Utashe havia trancado centenas de sérvios dentro de uma igreja ortodoxa e os queimado lá dentro. Diplomatas iugoslavos advertiram o Papa das atrocidades e pediram para que ele não se encontrasse com o ditador fascista, mas o Papa Pio XII recusou.
Tais ambições genocidas logo se tornaram uma realidade horrível. Os campos de concentração foram criados em todo o país, incluindo um dos maiores campos na Europa em Jasenovac, onde cerca de 800.000 sérvios, judeus, ciganos e dissidentes políticos foram mortos. Clérigos católicos croatas serviram como guardas e carrascos nos campos. No campo de concentração de Jasenovac um ex-padre estudante chamado Petar Vrzica ganhou um concurso 1.350 cortando gargantas  em uma única noite.

O escândalo dos Orfãos de Duplessis

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Nos anos de 1930 e 1940, uma revolução conservadora inaugurou uma era na cidade de Quebec no Canadá, conhecida como " A Grande Escuridão". Liderados pelo Premier Maurice Duplessis, o período foi marcado por atos de corrupção sem precedentes e de repressão, muito dos quais envolvendo a Igreja Católica.
A partir dos anos 1940, o governo Duplessis, em colaboração com a Igreja Católica começou a diagnosticar crianças órfãs com problemas mentais que elas não possuíam. Como resultado desses falsos diagnósticos, milhares de órfãos foram enviados para instituições psiquiátricas da igreja, que recebiam subsídio do governo.
Diversos orfanatos foram convertidos em manicômios para crianças para que a Igreja Católica pudesse ganhar mais dinheiro com os subsídios. Cerca de 20 mil crianças foram erroneamente diagnosticada e presas desta maneira.
Para piorar a situação, muitos dos órfãos não eram exatamente órfãos. Alguns deles eram simplesmente os filhos de mães solteiras levados à força para a custódia da Igreja, que desaprovada a própria existência do parto fora do casamento. Depois de serem internadas, as crianças eram submetidas a uma vida de pesadelo, que incluía o abusos sexuais, terapia de eletrochoque e lobotomias forçadas.
Algumas crianças foram usadas em testes de drogas e outras experiências médicas.Muitos morreram como resultado de seu tratamento. Na década de 1990, cerca de 3.000 sobreviventes do escândalo dos Orfãos de Duplessis trouxeram a história a tona. O Governo fez um acordo monetário com as vítimas mas a Igreja Católica tentou abafar seu papel no escândalo mantendo-se em silêncio.

O escândalo das Crianças Britânicas

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Durante os séculos 19 e 20, em torno de 150.000 crianças britânicas foram enviadas para a Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Rodésia.
O esquema de tráfico infantil tinha como objetivo a criação de colônias de caucasianos (brancos). As crianças britânicas foram escolhidas para serem enviados pois de acordo com referências da época elas eram um "bom estoque de pessoas brancas."
Entre os anos 30 e início dos anos 60, a Igreja Católica enviou pelo menos 1.000 crianças britânicas e 310 crianças maltesas para escolas católicas na Austrália, onde muitos foram forçadas a trabalho escravo principalmente no ramo da construção.
Além de trabalhos forçados, inquéritos posteriores descobriram que muitas das crianças enviadas pela Igreja eram brutalmente espancadas, estuprados. Muitas crianças passavam fome e eram alimentadas com restos e no chão, como animais. Décadas mais tarde, em 2001, a Igreja Católica na Austrália confirmou os crimes cometidos e emitiu um pedido de desculpas.

O roubo de crianças na Espanha

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Na década de 1930, o regime fascista de Francisco Franco procurou purificar Espanha através do roubo de bebês de pais "indesejáveis". O regime dizia que os bebês deveriam ser criados em um ambiente "politicamente aceitável". O regime inicialmente direcionou às crianças de esquerdistas, mas atingiu também mães solteiras. Aproximadamente 300 mil bebês acabaram roubados de seus pais.
O esquema de roubo de bebês foi realizado com a grande colaboração da Igreja Católica da Espanha. Depois de Franco subir ao poder, ele se declarou o defensor da Espanha católica. Assim, a Igreja controlava a maior parte dos serviços sociais na Espanha. Isso permitiu que milhares de crianças fossem roubadas de seus pais por médicos católicos, padres e freiras.
Em muitos casos, os enfermeiros em hospitais católicos levavam os bebês recém-nascidos de sua mãe para serem examinados. A enfermeira, então, voltava com um bebê morto mantidos no gelo com o propósito de convencer a mãe que o bebê tinha morrido. Depois que os bebês eram roubados de suas mães, eram vendidos em um mercado negro de adoções.
Depois da morte de Franco, em 1975, a Igreja manteve seu controle nos serviços sociais na Espanha e continuou o esquema. Os sequestros de crianças só diminuíram no fim de 1987, quando o governo espanhol começou endurecer os critérios de adoção. Estima-se que cerca de 15 por cento das adoções na Espanha entre 1960 e 1989, faziam parte do esquema de seqüestro.

Lavagem de dinheiro Nazista no Banco do Vaticano

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Em 1947, um agente do Tesouro dos EUA chamado Emerson Bigelow escreveu um relatório altamente confidencial, que alegou que a Igreja Católica tinha contrabandeado ouro nazista através do banco do Vaticano. O próprio relatório foi "perdido", mas uma carta escrita por Bigelow explicou que ele continha informações de uma fonte confiável revelando que a Croácia tinha contrabandeado cerca de 350 milhões de francos suíços em ouro para fora do país no final da guerra.
De acordo com Bigelow, aproximadamente 200 milhões de francos ficaram no Banco do Vaticano sob custódia. Um porta-voz do banco do Vaticano negou as alegações, mas a Igreja Católica permanece envolvida em ações judiciais sobre a sua suposta lavagem de ouro nazista. Em 2000, uma ação coletiva foi movida por cerca de 2.000 sobreviventes do Holocausto e familiares que buscavam a restituição do Vaticano até US$ 200 milhões, utilizando os dados de Bigelow e outros documentos recentemente liberados por agências de espionagem que alegam que o Vaticano tinha ouro confiscado dos judeus no regime Nazista. A ação está parada na justiça dos EUA até hoje.

Os manicômios de Maria Madalena

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Com base em seus dogmas ultraconservadores sobre a sexualidade, muitas mulheres foram presas pela Igreja Católica suspeitas de prostituição ou "promiscuidade". Elas eram aprisionadas em instituições para doentes mentais dirigidas pela Igreja conhecida como Manicômios de Maria Madalena. Inicialmente, as mulheres recebiam "tratamento" devido ao seu comportamento pecaminoso ou por serem promiscuas. Muitas mulheres foram enviadas para os manicômios por suas próprias famílias.
As principais instituições desse tipo se encontravam na Irlanda. Lá as mulheres eram presas  e forçadas a fazerem trabalho escravo, principalmente relacionadas a lavagem de roupas, durante sete dias por semana. É claro que a Igreja estava sendo paga pelo trabalho das mulheres. Essas lavanderias geravam um grande lucro para a igreja local. As mulheres presas também era espancadas, má alimentadas e sofriam abuso sexual. Estima-se que mais de 30.000 mulheres foram presas nessas instituições.
Os manicômios foram operados na Irlanda do final do século 18 ao final do século 20. Eles só se tornaram uma questão de debate público em 1993, quando 155 corpos foram descobertos em uma vala comum no norte de Dublin. As autoridades que administravam o manicômio haviam enterrado as mulheres em segredo, sem dizer a suas famílias ou mesmo das autoridades que eles tinham morrido.
Em 2013, as autoridades irlandesas concordaram em pagar, 45.000 mil dólares como indenização para cada sobrevivente após o Comitê contra a Tortura das Nações Unidas pedisse ao governo para tornar uma atitude.

O QUE O CATOLICISMO DIZ HOJE SOBRE A SANTA INQUISIÇÃO?

Uma reflexão sobre a argumentação do pedido de desculpas de João Paulo II e as recentes alegações católicas sobre o Tribunal do Santo Ofício 

Muito tem sido dito acerca da Santa Inquisição, especialmente depois do pedido de desculpas de João Paulo II. Com isso, muitas pessoas creem que o antigo papa reconheceu os erros do catolicismo. Mas, isso não é verdade, principalmente diante do que ele mesmo disse, bem como seu sucessor - Bento XVI - e também diante do que as agências católicas reconhecidas têm afirmado.
Vejamos:

VATICANO

No site oficial do Vaticano [1], no documento Memória e Reconciliação: A Igreja e as culpas do passado, vemos o seguinte texto:

“João Paulo II acrescenta: "Como sucessor de Pedro, peço que neste ano de misericórdia a Igreja, fortalecida pela santidade que recebe do seu Senhor, se ajoelhe diante de Deus e implore o perdão para os pecados passados e presentes dos seus filhos."”

“Não faltaram, porém, algumas reservas, expressão sobretudo da apreensão ligada a particulares contextos históricos e culturais, em que a mera admissão de faltas cometidas pelos filhos da Igreja poderia assumir o significado de uma cedência perante as acusações de quem lhe é preconceituosamente hostil.”

“A Igreja é convidada a "assumir com maior consciência o peso do pecado dos seus filhos". Ela "reconhece sempre como próprios os filhos pecadores" e incita-os a "purificarem-se, pelo arrependimento, de erros, infidelidades, incoerências, retardamentos"”

“E é assim que a recordação dos escândalos do passado pode criar obstáculos ao testemunho da Igreja de hoje, e o reconhecimento dos erros cometidos pelos filhos da Igreja de ontem pode favorecer a renovação e reconciliação no presente.”

“A Igreja imita o seu exemplo e pede perdão pelos pecados igualmente históricos de seus filhos.”

Ainda, no site oficial do Vaticano [2], na Carta Encíclica Ut Unum Sint, de João Paulo II, vemos o seguinte texto:

“A Igreja Católica reconhece e confessa as fraquezas dos seus filhos, consciente de que os seus pecados constituem igualmente traições e obstáculos à realização dos desígnios do Salvador.” (item 3).

RESUMO:
O VATICANO NUNCA RECONHECEU SEUS PRÓPRIOS ERROS, MUITO MENOS QUANTO A SANTA INQUISIÇÃO. O QUE JOÃO PAULO II FEZ, FOI PEDIR PERDÃO PELOS PECADOS DOS CATÓLICOS DO PASSADO E NÃO PELOS ERROS DA IGREJA! ELE CONFESSOU “AS FRAQUEZAS DOS SEUS FILHOS” E NÃO DA IGREJA!
POR ISSO, PARA O VATICANO, A CULPA NÃO É DA IGREJA CATÓLICA, MAS DOS CATÓLICOS.


VERITATIS SPLENDOR

No site da Veritatis Splendor, uma das principais agências católicas no Brasil, encontramos o seguinte texto:

“É, portanto, pelos membros da Igreja, leigos ou não, que João Paulo II pediu perdão. Isto está bem claro no texto divulgado por Novo Milênio nº 248 (Ano V, 27/03 a 02/04/2000). Aí se observa claramente que foi pedido perdão pelos pecados dos filhos da Igreja” [3]

“Entretanto, lendo-se o texto dos pedidos de perdão feitos por João Paulo II na Missa extraordinária do dia do perdão, na Basílica de São Pedro, Vaticano, em 12/03/2000, domingo, observa-se que foi pedido perdão por atos e omissões de filhos da Igreja, não por ela, como instituição criada por Cristo.” [3]


RESUMO:
FOI PEDIDO PERDÃO PELOS MEMBROS DA IGREJA E NÃO PELOS ERROS DA IGREJA CATÓLICA.
A IGREJA CATÓLICA NUNCA PEDIU PERDÃO PELOS SEUS PECADOS, MAS PELOS PECADOS DE SEUS MEMBROS. NEM PELAS GUERRAS DE RELIGIÃO, NEM PELOS PECADOS DA 2ª GUERRA MUNDIAL NEM POR NADA QUE TENHA FEITO OU MANDADO FAZER, MAS PELOS PECADOS DAQUELES QUE LHE OBEDECERAM.


DICIONÁRIO DA FÉ

O Dicionário da fé, online, diz que afirmar que o Papa pediu perdão pelos erros da igreja católica é uma calúnia dos protestantes. Vejamos:

“Calúnia protestante nº 155: Papa erra, porque pediu desculpas [...] O Papa João Paulo II, num gesto de extrema humildade, pediu perdão pelos "erros dos filhos da Igreja" (Não são erros da Igreja que é Santa e irrepreensível: Ef 5,27), mas dos seus filhos - todos nós - que somos pecadores.” [4]

RESUMO:
A IGREJA CATÓLICA CRIA O TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO, ASSASSINA MILHÕES DE PESSOAS E DEPOIS QUEM LEVA A CULPA É QUEM OBEDECEU AS ORDENS DADAS, SIMPLESMENTE.
QUEM DEU A ORDEM CONTINUA SE APRESENTANDO COMO “SANTA E IRREPREENSÍVEL”.


PORTAL SÃO FRANCISCO

No Portal São Francisco, encontramos a mesma manipulação quanto a Inquisição e, ,agora, a defesa da Santa Inquisição como evento benéfico à sociedade e à fé. Vejamos:

“O Papa João Paulo II pediu perdão pelos abusos dos filhos da Igreja - e não pelos "erros da Igreja", como muitas vezes se ouve, erroneamente, dizer - que porventura tivessem sido algumas vezes cometidos durante os julgamentos da Inquisição. Reconheceu também que é difícil ao homem moderno entender os motivos que levaram a Inquisição a ser necessária para a sua época. Por outro lado, esses erros não impedem a Igreja de entender que o Tribunal tenha tido um lado bom ou uma ideologia séria para defesa da Fé, bem como uma inegável contribuição ao Direito Penal e Processual, mesmo havendo os referidos abusos.” [5]

RESUMO:
OBSERVE BEM A DEFESA DESSE TREMENDO ABSURDO:
1) “abusos dos filhos da Igreja - e não pelos "erros da Igreja"”;
2) A Inquisição foi “necessária para a sua época”;
3) O Tribunal da Santa Inquisição foi “um lado bom ou uma ideologia séria para defesa da Fé”;
4) Foi também “uma inegável contribuição ao Direito Penal e Processual”.

AGORA PENSE SOBRE ISSO:
1) Aqueles que atendiam às atrocidades do catolicismo são culpados, mas o mandante do crime é inocentado?
2) A inquisição foi necessária? Então, é por isso que o catolicismo é tão forte hoje? Porque este foi o meio “necessário” para estabelecê-lo na Europa da Idade Média?
3) A Defesa da Fé nunca precisou de assassinatos, torturas e atrocidades.
4) A santa inquisição não pode ser vista como benéfica sob nenhuma ótica e sob nenhuma circunstância, especialmente porque os fins não justificam os meios.
5) O catolicismo, recentemente, vem buscando apagar da memória da população as atrocidades cometidas nesta barbárie chamada inquisição.

MONTFORT

No site da Montfort, um dos principais sites de apologética católica no Brasil, vemos as seguintes declarações:

“A pesquisa agora publicada pelo Vaticano comprovou que houve um imenso exagero nas acusações feitas, durante séculos, contra a Inquisição. Os dados da pesquisa demonstram que o número de condenações à morte foi imensamente menor que o propalado: não chegando a 2% dos processos.
Mais ainda: grande parte das condenações não era executada. Muitas vezes "executava"-se um boneco, e não o próprio sentenciado. Eram execuções simbólicas.” [6]

“Claro que esse pedido de perdão feito pelo Papa será explorado pelos inimigos da Igreja, como se o Papa tivesse admitido a culpa da Igreja, porque só pede perdão quem se sente culpado.
E não se entende como o Papa João Paulo II seja culpado por erros de outros homens, se erro houve.” [6]


RESUMO:
OBSERVE BEM AS ESTRATÉGIAS UTILIZADAS:
1) “Houve um imenso exagero nas acusações feitas, durante séculos, contra a Inquisição”?;
2) “Os dados da pesquisa demonstram que o número de condenações à morte foi imensamente menor”;
3) “grande parte das condenações não era executada”.
4) “se erro houve”

AGORA PENSE SOBRE ISSO:
1) O catolicismo, agora, tenta ocultar os números de historiados para tentar aliviar e depois fazer esquecer o que houve na Inquisição;
2) Os dados apresentados que “demonstram” que o número de condenações foi menor, são dados apresentados pelo próprio catolicismo. Bem conveniente não?
3) Bonecos no lugar dos condenados? Isso só pode ser uma tentativa de imbecilização em massa.
4) “Se houve erro”? Assassinar milhões de pessoas em nome de uma fé não é um erro?


VÍDEOS SOBRE AS TENTATIVAS DE AMENIZAR A INQUISIÇÃO

DECLARAÇÃO DE BENTO XVI SOBRE A INQUISIÇÃO:

“seguimos o caminho da continuidade, mas procuramos aplicar os métodos daquela época. É criticável à luz de nosso conceito de justiça, mas a inquisição foi um progresso, porque desde então ninguém pode ser condenado sem uma investigação. Assim, naquela época, definitivamente, já apresentavam um conceito de justiça” [7]

RESUMO:
1) “procuramos aplicar os métodos daquela época”?
2) “a inquisição foi um progresso”?
3) Sobre a Inquisição: “apresentavam um conceito de justiça”?

AGORA PENSE SOBRE ISSO:
1) Ainda hoje o catolicismo procura “aplicar os métodos daquela época”
2) Assassinar milhões de pessoas é exaltado hoje como um progresso. Que afirmação ridícula!
3) A inquisição apresentava um “conceito de justiça”? Com aqueles métodos horríveis de tortura e assassinato? Isso é ridículo, insano, inconcebível e inimaginável. Desumano, monstruoso!


INQUISIÇÃO: UM BEM E UM MAL "NECESSÁRIO" PARA A SOCIEDADE
            Vídeo do prof. Felipe Aquino, apologista católico, que defende a Inquisição e diz:

“[...] eu comecei a estudar a inquisição e comecei a notar o seguinte: Poxa, quem foram os inquisidores? Os inquisidores foram os santos. São Domingos de Gusmão, fundador dos dominicanos foi um inquisidor. O papa São Pio V foi um inquisidor. Então, peraí, São Tomás de Aquino apoiava a inquisição. Nunca houve um santo na Idade Média que tenha se colocado contra a inquisição. Eu falei: Peraí, tem alguma coisa errada nesse negócio. Tem alguma coisa errada de todo mundo dizer que esse negócio aqui está completamente errado. Aí, quando você vai estudar, você vai ver que a inquisição era aceita naturalmente na Idade Média, e considerada necessária.”[8]

RESUMO:
1) “Os inquisidores foram os santos”
2) O “fundador dos dominicanos foi um inquisidor”
3) “O papa São Pio V foi um inquisidor”
4) “Nunca houve um santo na Idade Média que tenha se colocado contra a inquisição”
5) “Tem alguma coisa errada de todo mundo dizer que esse negócio aqui está completamente errado”
6) “você vai ver que a inquisição era aceita naturalmente na Idade Média”
7) “considerada necessária”

AGORA PENSE SOBRE ISSO:
1) O papa João Paulo II diz que os católicos do passado pecaram e pede perdão por isso, mas todos eles foram beatificados, canonizados e santificados? Então, reconhecem descaradamente idolatrar pecadores assassinos, torturadores e psicopatas insanos.
2) Até um papa é citado como inquisidor e ainda assim são vistos como infalíveis? Um papa é categorizado como assassino pecador e ao mesmo tempo visto como infalível e legítimo sucessor de Pedro e líder da santa igreja?
3) Todo mundo está errado em reprovar a inquisição, só o catolicismo está certo em defendê-la? Todo mundo está completamente errado?
4) “a inquisição era aceita naturalmente na Idade Média”? Então, era natural e aceitável ver a família e entes queridos esmagados, esfolados, humilhados, passando fome em masmorras, com ossos quebrados, aleijados propositalmente, esquartejados, queimados....? Isso era normal?


INQUISIÇÃO - A HISTÓRIA NÃO CONTADA

Quanto a esse vídeo eu prefiro não comentar nada mais, para não pecar com minhas palavras, além de dizer, unicamente, que foi o vídeo mais absurdo e ridículo que eu já tive o desprazer de assistir em toda a minha vida até o dia de hoje [9].
Nunca vi, até hoje (06 ago 2013), tanta distorção, manipulação, mentira descarada e deslavada juntas em um mesmo lugar.

Quero, portanto, fazer uma apanhado geral sobre o que tem sido dito pelo catolicismo sobre a Santa Inquisição (Tribunal do Santo Ofício).

APANHADO GERAL:

Dizem que a culpa pelos assassinatos não é da igreja católica, mas dos católicos. Não é da igreja, mas de seus membros.
Dizem que os números de assassinatos estão errados. Para isso o Vaticano, convenientemente, apresenta novos números, bem menores.
Dizem que os católicos cometeram abusos, mas que a igreja católica é santa e irrepreensível.
Dizem que “bonecos” eram sacrificados no lugar dos “condenados”.
Dizem que todos os santos da Idade Média eram inquisidores. Mesmo assim, continuam idolatrando-os e adorando-os.

Eu só posso finalizar expressando um único sentimento: A igreja católica apostólica romana tem, ao longo dos anos, feito uma tentativa de transferir a culpa de seus próprios atos para os seus seguidores, e mais recentemente tenta minimizar os números de seus assassinatos para futuramente negar a inquisição, contando com a amnésia histórica do povo, ou com sua cegueira. Em outras palavras: Isso é uma tentativa de imbecilização em massa.
Não podemos deixar que a história silencie ou seja distorcida.
E você, vai silenciar diante de tamanho absurdo, mentira e brutalidade?

Se desejar ver as imagens dos instrumentos de tortura, utilizados pelo catolicismo romano durante a inquisição, clique aqui.


“Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição. Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA. Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto”
Apocalipse 17:4-6



“A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra”Apocalipse 17:18


“Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu, pagai-lhe em dobro segundo as suas obras e, no cálice em que ela misturou bebidas, misturai dobrado para ela. O quanto a si mesma se glorificou e viveu em luxúria, dai-lhe em igual medida tormento e pranto, porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver! Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou”
Apocalipse 18:6-8




Robson T. Fernandes

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

12 ERROS DO CATOLICISMO ROMANO


“Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu. Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras. E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras (Ap 2.20-23)
Grandeza, antigüidade, erudição, beleza, quantidade, sucesso – o catolicismo apresenta todos esses ingredientes como religião. Isto a torna respeitada e a opinião de seus representante tem grande peso diante  do público em geral. Sem ser a religião oficial do Estado, ela é a religião oficial do Estado. Sem ser a Igreja verdadeira, ela é aceita pela população como a Igreja verdadeira e defende ser a única.
Mas uma vez que seu fundamento, ao menos em teoria, são as Escrituras Sagradas, nada nos impede de compará-la, como vem sendo feito desde a Reforma no século XVI, com as doutrinas fundamentais do cristianismo. Então poderemos ver a dicotomia evidente entre teoria e prática. Muitos dos seus ensinos chocam-se com os da Bíblia, numa clara manifestação de apostasia. Não importa o que se diga “A verdade de Deus continua firme tendo este selo. O Senhor conhece os que são seus e qualquer que professa o seu nome, aparte-se da iniquidade.
Dentre alguns desses ensinamentos, temos:
Veneração de Imagens
O primeiro e o segundo mandamento da lei são muito claros contra a idolatria, isto é, adoração de imagens (Êxodo 20.3-5). A Bíblia toda é repleta de advertências e descrições contra o culto a imagens de escultura (Salmo 115; Isaías 44; 45.20; 48.5). Mesmo o Novo Testamento não deixa de condenar a idolatria e a sua vaidade diante do verdadeiro culto a Deus (1 Ts 1.9; At 17.    ; 1 Jo 5.21).
É claro que o Catolicismo busca se defender de vários modos, dizendo que estas imagens não são para adoração, mas só para lembrança e que Deus também mandou fazer imagens de anjos em ouro para colocar no propiciatório. Mas estas sutilezas teológicas não significam nada diante da grosseira idolatria praticada por católicos do mundo todo, que não usam as imagens para lembrança nem para ornamento, mas as cultuam como se elas fossem um deus. É só olhar ao redor e veremos isto claramente.
Veneração de Maria
É terrível imaginar que uma idolatria tão grosseira, baseada no antigo culto a deusas, possa Ter entrado no cristianismo. Através de Maria, o culto à Diana e a outras deusas tem se perpetuado na História, quando deveria Ter sido extinto com a divulgação da Palavra de Deus. A mariolatria, ou seja, a adoração e culto a Maria é um dos maiores sistemas religiosos do mundo. Muitas religiões não possuem o número de adoradores que existem neste culto, que tem proporções universais.
É incompreensível querer atribuir tanto prestígio à Mãe de Jesus quando  nem mesmo ele agiu assim:
  • Ele não a chamava de mãe, mas de mulher (Jo 4.4; 19.26)
  • Os que a definiram como sua mãe ele fez questão de mostrar que seus familiares são os seus seguidores (Mt 12.46-50)
  • Quando quiseram atribuir alguma honra a Maria pelo fato de Ter da a luz a Ele, fez questão de mostrar que há honra maior em obedecer a Deus (Lucas 11.27,28).
Veneração de Santos
Os santos substituíram os deuses e semideuses pagãos em suas funções. Foram-lhe conferido poderes especiais dentro de certas áreas, como ajudar os endividados, proteger os motoristas, arrumar casamento, etc. Mesmo que a Igreja Católica oficialmente diga que não aprova este tipo de coisa, na prática, o incentiva.
Os homens que verdadeiramente foram santos, geralmente recusaram qualquer tipo de adoração quando vivos, quanto mais que fossem cultuados quando mortos (Atos 10.25,26 ; 14.11-15). Só temos um  mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (1 Tm 2.5). Qualquer coisa além disso é pura falsidade
Oração pelos mortos
Para agradar o povo, o catolicismo estabeleceu, como outras falsas religiões, a possibilidade de alguém mudar seu estado após a morte. Através de missas e outras cerimônias, a condição da alma de alguém já condenado, poderia mudar através de oração. Tal idéia é anti-bíblica.
A situação dos que morreram não salvos, já está definida, como vemos:
  • Não tem parte no que acontece neste mundo, debaixo do sol (Ecles 9.5,6)
  • Depois de sua morte, já segue seu julgamento (Hebreus 9.27)
  • O poder de Jesus em perdoar pecados, é sobre a terra, e não depois (Mateus 9.6)
  • Segundo a narrativa do rico e de Lázaro, é impossível uma mudança no estado que cada um se encontra após a morte (Lucas 15.16-31)
Purgatório
Nem a palavra, nem a idéia deste lugar existe nas Escrituras. Ele  seria um estado intermediário entre o céu e o inferno, tanto intermediário no nível de sofrimento, quanto de tempo. Em todos os lugares onde a salvação é mencionado, só é descrito dois estados, ou de bem-aventurança ou de sofrimento eterno. (Mat 7.13,14; 25.46; Daniel 12.2)
As passagens utilizadas para tentar justificar esta doutrina antibíblica, como 1 Corintios 3.  Por exemplo, nada mais fazem do que atestar que ela não tem fundamento. O fogo aqui não é para a pessoa mas para suas obras, e mesmo os que a utilizam sabe que ele não diz nada sobre purgatório. Trata-se de uma invenção e não de uma interpretação bíblica.
Tradição
Com tradição a Igreja católica se refere aos seus ensinos que não constam na Bíblia, mas que segundo eles devem ser praticados porque fazem parte da Tradição da Igreja e devem ser reverenciados com a mesma devoção que a Bíblia. Este posicionamento foi adotado no Concílio de Trento, que era o Concilia da Contra-Reforma. Esta foi uma maneira de responder aos Protestantes que indagavam pela origem de certas práticas católicas que não eram apoiadas pelas Escrituras.
Mas o próprio Jesus, já havia condenado os fariseus pelo mesmo motivo, anular a Palavra de Deus por causa de tradições humanas (Marcos 7.1-13).  Seguir estas tradições não é obediência a Deus, mas mera servidão ao homem. Se a tradição tem o mesmo valor das Escrituras, então toda sorte de erros e desvios doutrinários pode ser  sacralizado.
Celibato
O celibato como instituição obrigatória a todos os ministros católicos, é uma doutrina anti-bíblica e mesmo anti-natural. Jesus quando falou que alguns se tornam eunucos por amor  ao reino, disse que nem todos podem receber esta palavra (Mateus 19.11,12). Paulo quando incentivou os corintios ao celibato, deixou claro que isto é um Dom que só alguns receberam (1 Corintios 7.6). E por fim chama a proibição do casamento de doutrina de demônios (1 Timóteo 4.1-3).
O catolicismo só não volta atrás em suas declarações, porque isto anularia sua “infalibilidade”. Todavia, ela está plenamente consciente dos males práticos que está doutrina causou para si mesma ao longo dos anos e que na prática ela não funciona de modo algum.
Papado
O papado é fruto de uma evolução histórica, onde o bispo de Roma foi progressivamente tomando o poder que pertencia aos Césares Romanos. Depois criou-se a doutrina da sucessão apostólica e do primado de Pedro para justificá-lo. Mas não existe qualquer vestígio do modelo de liderança exercido pelo papa na Igreja Primitiva, conforme os registros do Novo Testamento.
Exceto pelo início da Igreja, onde sua liderança foi expontânea, ele nunca teve a palavra final dentro da totalidade da comunidade cristã (Atos 11.2,3; 15.6-29; Gál 2.11-15)
Ele foi, como os demais apóstolos, em lugares distantes levar o Evangelho e não exerceu um domínio fixo sobre toda a Igreja (Atos 12.17)
Sua liderança provavelmente se restringiu aos convertidos dentro da comunidade judaica, não incluindo as Igrejas gentias (Gál 2.7-9; 1 Ped 1.1 )
Não há a mínima base bíblica para colocar a cidade de Roma com alguma supremacia sobre a comunidade cristã. A referência a Roma, é negativa, onde é comparada com o trono da Grande Meretriz (Apoc 17.9; 18.16)
Quando Paulo faz seu discurso de despedida aos líderes da Igreja de Éfeso, ele não confia a vida deles a algum tipo de Corpo Administrativo, nem a algum líder geral, mas confia-os à Deus e à sua Palavra (Atos 20.32)
Fora  da Igreja não há salvação
Segundo o catolicismo, ninguém pode ser salvo a não ser que faça parte da chamada Igreja Católica Apostólica Romana. Isto é contrário ao que encontramos nas páginas do NT, onde a salvação não é condicionada a pertencer a qualquer instituição, mas é resultado da fé em Cristo. Pertencer à comunidade cristã é conseqüência da salvação, e não causa dela. A salvação sempre foi proclamada como resultado da fé em Cristo e de nada mais (Marcos 16.15; Atos 16.31).
Quem pensa que o ecumenismo fomentado pela igreja católica quebrou este dogma, se engana. O Concílio do Vaticano II sustenta a mesma posição, defendendo apenas o diálogo com outras confissões de fé. Novamente, sua infalibilidade não permite que eles voltem atrás neste ponto.
Batismo Como Meio de Salvação
No sistema romanista, o batismo é um dos “Sete Sacramentos”. Sacramento é uma “cerimônia de caráter sagrado”. A Bíblia não fala de cerimônias sagradas, mas apresenta apenas duas: batismo e ceia. Mas não é só o número que varia. O sentido de sacramento, também é outro.
No catolicismo eles são “meios de graça”, ou seja, eles conferem graça ou para ser mais exato, salvam e santificam. O batismo, inclusive, teria poder para perdoar pecados. Esta é a razão porque as crianças são batizadas ao nascer. Seria uma forma de limpar seu pecado original.
Mas tal poder não é causa da salvação, mas consequencia. Os salvos se batizam e não os batizandos se salvam. O Batismo bíblico pressupõe pelo menos três atitudes por parte do batizado: Arrependimento (Atos 2.38); Fé (Marcos 16.16) e entendimento (Mateus 28.19). A ausência desses elemento, retiram qualquer valor do batismo
Confissão Auricular
A Confissão Auricular foi apenas um meio de controle exercido pelo catolicismo sobre a mente dos ignorantes. Isto dava plenos poderes à Igreja Católica, que além de ficar conhecendo os segredos de todos, escravizando assim suas consciências, ao mesmo tempo que advogava o poder de perdoar pecados a seu bel-prazer, introduzindo as chamadas obras de penitência, que transformaram o perdão em uma obra meritória, ao invés de um presente da graça de Deus.
A passagem de Tiago 5.16 Não é justificação bíblica, pois se fosse assim o sacerdote teria de confessar seu pecado ao que lhe confessou também. O texto é apenas uma referência à comunhão entre os irmãos que falam de suas falhas uns aos outros para que os pecados sejam expostos e perdoados mediante o arrependimento. Não é suficiente para aprovar todo o sistema sacramental que foi criado em volta da confissão auricular.
A Missa
A missa não é considerado apenas um culto católico, mas a repetição do sacrifício de Cristo. Segundo eles, cada vez que uma missa é celebrado, o sacrifício de Cristo é repetido de forma incruenta (sem sangue) e por isto ela tem valor salvífico. Diante da Palavra isto é sem fundamento:
O sacrifício de Cristo, feito de  uma vez por todas, não precisa ser repetido (Heb 9.28)
A doutrina da transubstanciação, diz que o pão e o vinho se transforma verdadeiramente no sangue e no corpo de Cristo. Enquanto a Palavra diz que a Ceia do Senhor é apenas um memorial. (1 Cor 11.24)
O fato de não servir o vinho, alegando que o pão, por ser o corpo, já contém o sangue, é uma imensa tolice. Por que Jesus não pensou nisto e ofereceu o pão e o vinho ? Por que a Igreja Primitiva também não praticou isto ? Esta claro que nem aqui o catolicismo consegue obedecer a Deus em algo tão simples.
Este são apenas alguns dos pontos. Se olharmos o edifício como um todo, vamos perceber que ele está ainda mais do cristianismo bíblico do que podem demonstrar estes doze pontos. O mais triste de tudo isto, é ver uma organização tão distante de Deus carregando e ostentando o título de cristã.
E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. (Apocalipse 18.4)